O que é Colectomia?
A colectomia é o nome dado a uma operação realizada para remover parte ou todo o intestino grosso (cólon).
É um procedimento cirúrgico de médio a grande porte, que pode ser realizado por técnica aberta clássica ou por via laparoscópica (minimamente invasiva). A segunda alternativa é realizada por meio de pequenas incisões, o que gera menos trauma e uma recuperação mais rápida. A opção pela técnica que será utilizada depende de cada caso e deve ser definida pelo cirurgião assistente.
Quando é indicada a Colectomia?
As principais indicações da colectomia são:
Tumores do intestino grosso;
Complicações da diverticulite aguda;
Obstrução intestinal;
Doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa);
Hemorragia do cólon sem respostas positivas no tratamento conservador.
Como é feito o pré-operatório de Colectomia?
Inicialmente, são feitos exames de sangue e de imagem, como tomografia do tórax e abdome, além do risco cirúrgico com cardiologista. Dúvidas sobre a patologia e a cirurgia que será realizada, são tiradas ainda no consultório.
É comum realizar a cirurgia com o intestino vazio. Para isso, recomenda-se uma dieta leve e com baixa quantidade de fibras alguns dias antes da cirurgia, passando para uma dieta apenas com líquidos na véspera da operação.
Em alguns casos, já com o paciente internado, indica-se uma lavagem do intestino. Um pouco de cólica abdominal e a necessidade de ir ao banheiro várias vezes é normal nesse período.
Pela razão descrita acima, é necessário evitar a desidratação, sendo indicado hidratação venosa e a ingestão de líquidos por via oral.
Por fim, o cirurgião e o anestesista irão conversar com o paciente, para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir antes da cirurgia.
O que acontece no pós-operatório de Colectomia?
É comum o paciente seguir para a UTI após a cirurgia, para vigilância e monitorização. Nesse período, o paciente recebe medicação e hidratação pela veia e fica com cateter para esvaziar a bexiga. A alta do CTI ocorre em alguns dias, de acordo com a evolução do paciente.
A reintrodução da dieta é feita de acordo com o retorno do funcionamento do intestino, que pode levar alguns dias para voltar a funcionar normalmente. O início precoce de fisioterapia e movimentação ativa do paciente favorece a volta dos movimentos peristálticos e o bom funcionamento intestinal. Inicialmente, são oferecidos líquidos em baixo volume, para evitar náuseas e vômitos.
Mantendo a boa evolução, é retirado o cateter da bexiga e é feita a progressão da dieta até a alimentação normal. A alta hospitalar, normalmente ocorre uma semana após a cirurgia.