Cerca de 8 mil pessoas aguardam um transplante de fígado no Brasil, sendo a maioria por cirrose hepática. Para essas pessoas na fila, existem duas possibilidades:
- Realizar o transplante usando o órgão inteiro de um doador falecido (em morte cerebral);
- Realizar o transplante intervivos, usando um enxerto parcial de fígado, obtido de um doador vivo.
A segunda opção, foi idealizada inicialmente para atender crianças, pela falta de órgãos nessa idade, mas também é realizada em receptores adultos pela falta de doadores falecidos.
Para o transplante intervivos, o doador precisa estar totalmente saudável, não apresentar sobrepeso ou histórico de cirurgia abdominal, além de ser, preferencialmente, jovem.
Este tipo de transplante é mais demorado e tecnicamente mais complexo, por levar riscos também aos doadores. Estes riscos vão desde complicações simples, como infecção da ferida cirúrgica e demora para retornar ao trabalho, até complicações graves como insuficiência hepática e o óbito do doador – estimado em 0,5% dos casos.
Felizmente, com o avanço tecnológico e o refinamento da técnica cirúrgica e anestésica, esta opção de tratamento vem se tornando cada vez mais segura e eficiente tanto para o doador, como para o receptor.
Para receber a doação, não é necessário parentesco com o doador, apenas compatibilidade do tipo sanguíneo. Além disso, a doação deve ser feita de forma totalmente voluntária, sendo vedada por lei a doação com benefício financeiro.
O transplante hepático intervivos deve ser realizado apenas por equipes especializadas e treinadas em procedimentos cirúrgicos complexos do fígado e vias biliares!
Para maiores detalhes entre em contato e agende sua consulta!